sábado, 25 de abril de 2020

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O DIVINO SERVIDOR. Espírito: NEIO LÚCIO.

O DIVINO SERVIDOR.
Espírito: NEIO LÚCIO.
Quando Jesus nasceu, uma estrela mais brilhante que as outras luzia, a pleno
céu, indicando a manjedoura.
A princípio, pouca gente lhe conhecia a missão sublime.
Em verdade, porém, assumindo a forma duma criança, vinha Ele, da parte de
Deus, nosso Pai Celestial, a fim de santificar os homens e iluminar os caminhos do
mundo.
O Supremo Senhor que no-lo enviou é o Deus de Todas as Coisas. Milhões de
mundos estão governados por suas mãos. Seu poder tudo abrange, desde o Sol
distante até o verme que se arrasta sob nossos pés; e Jesus, emissário d´Ele na Terra,
modificou o mundo inteiro. Ensinando e amando, aproximou as criaturas entre si,
espalhou as sementes da compaixão fraternal, dando ensejo à fundação de hospitais e
escolas, templos e instituições, consagrados à elevação da Humanidade. Influenciou,
com seus exemplos e lições, nos grandes impérios, obrigando príncipes e
administradores, egoístas e maus, a modificarem programas de governo. Depois de
sua vinda, as prisões infernais, a escravidão do homem pelo homem, a sentença de
morte indiscriminada a quanto não pensassem de acordo com os mais poderosos,
deram lugar à bondade salvadora, ao respeito pela dignidade humana e pela redenção
da vida, pouco a pouco.
Além dessas gigantescas obras, nos domínios da experiência material, Jesus,
convertendo-se em Mestre Divino das almas, fez ainda muito mais.
Provou ao homem a possibilidade de construir o Reino da Paz, dentro do próprio
coração, abrindo a estrada celeste à felicidade de cada um de nós.
Entretanto, o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Viveu num lar humilde e pobre, tanto quanto ocorre a milhões de meninos, mas
não passou a infância despreocupadamente. Possuiu companheiros carinhosos e
brincou junto deles. No entanto, era visto diariamente a trabalhar numa carpintaria
modesta. Viva com disciplina. Tinha deveres para com o serrote, o martelo e os livros.
Por representar o Supremo Poder, na Terra, não se movia à vontade, sem ocupações
definidas. Nunca se sentiu superior aos pequenos que o cercavam e jamais se dedicou
à humilhação dos semelhantes.
Eis porque o jovem mantido à solta, sem obrigações de servir, atender e
respeitar, permanece em grande perigo.
Filho de pais ricos ou pobres, o menino desocupado é invariavelmente um
vagabundo. E o vagabundo aspira ao título de malfeitor, em todas as circunstâncias.
Ainda que não possua orientadores esclarecidos no ambiente em que respira, o jovem
deve procurar o trabalho edificante, em que possa ser útil ao bem geral, pois se o
próprio Jesus, que não precisava de qualquer amparo humano, exemplificou o serviço
ao próximo, desde os anos mais tenros, que não devemos fazer a fim de aproveitar o
tempo que nos é concedido na Terra?
FONTE: LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL –
Psicografia: Francisco Cândido Xavie.
Digitado por: Lúcia Aydir – SP/08/2005.

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