sexta-feira, 20 de março de 2020

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LEIS NATURAIS

Quando se fala em leis naturais, lembramo-nos do Espírito,
que é o princípio inteligente do Universo, e da criação
universal: a Matéria. São duas forças que se completam, saídas
do Princípio Único, que é Deus e que se ajustam no mais alto
equilíbrio na função da vida.
O homem, integrado na sociedade, busca entender as leis que
regem a natureza e, no entanto, se perde nos labirintos da
própria ânsia dos gozos e, por vezes, não sabe discernir o
melhor para a sua própria felicidade.
Quando ele era movido pelos instintos, sentia-se mais
próximo da realidade, por ser mais influenciado pela
Inteligência Suprema, que cuida mais de perto dos filhos
recém-criados. À medida que evoluiu, foi ficando mais livre
no que tange ao aprendizado e na formação da consciência,
consubstanciando os seus direitos para a conquista da própria
paz.
As leis naturais nos esperam. Avancemos para elas, porque do
seu seio dimana a própria vida, da Vida Maior.
Alguns dos que nos lêem, por sentirem o raiar do sol interior
e por respeito a quem escreve com as mesmas necessidades de
encontrar o equilíbrio encontrando a si mesmos, reclamam no
silêncio da alma: "Como encontrar e conhecer essas leis de
que tanto falais?" O caminho não c tão difícil como pensais.
Ele descende das linhas do nosso destino. Cumpre-nos,
porém, darmos os primeiros passos na senda da Iniciação. E
como dar?", surge outra pergunta.
Hoje a palavra não pode ser encoberta pela letra. O homem
tem pressa e o tempo urge. Eis em vossas mãos a chave e a
porta. Começai a pensar em voltar à Natureza, em descobrir
as suas leis, tecidas por Deus na grande estrutura universal,
que logo encontrareis o roteiro que vos leva à ordem natural
do Universo.
Essas próprias leis das quais estamos falando por misericórdia
de Deus, nos impedem de dizer tudo, de dar a receita e o
remédio, de colocar em vossa boca e degustar o pão divino
feito no Éden dos Anjos. A parte tocada ao espírito, essa é
dele. Não nos cabe fazê-la, pois seria derrocar a lei natural
que gera para a consciência a tranqüilidade imperturbável.
Vejo em vós que estais lendo, um gigante que dorme e que
começa, como nós outros, a despertar para a luz.
Entrelacemos as mãos, para que por nós todos possa fluir um
energismo de luz e fazer desaparecer as necessidades oriundas
da ignorância. Não fiqueis esmerando pelos outros. Eles já
têm feito muito por nós. E nós? O que fizemos por eles?
Se é dando que recebemos, vamos ofertar e, para tal,
precisamos trabalhar onde fomos chamados a viver. Não há
ninguém imprestável. Somos peças na grande engrenagem
cósmica e todos nós, como elos, dependemos da força que nos
une: Deus. E para conhecer o Senhor com mais amplitude, é
necessário que pensemos n'Ele, que conheçamos Suas leis,
sem esquecer a Caridade, que é Ele mesmo, manifestando-se
no mundo das formas.
O processo de aprendizado das criaturas não está guardado
nas universidades, nem nos livros e, muito menos, em
prateleiras, sob o regime de vendas. As experiências são
oriundas do tempo, que usa todos os meios para o despertar
desses tesouros espirituais adormecidos em todas as criaturas,
filhas do Grande Fogo Universal. De Jesus
Cristo vertem as bênçãos do entendimento, para que
procuremos as diretrizes que nos levam à paz interior. Os
meios são variáveis, como variáveis são os comportamentos
das almas. Nunca espereis dos outros, o que deveis fazer com
vossas mãos. Para isso, tendes uma consciência, que vos indica
a vossa obrigação e ela, a consciência, é mais ativa quando o
ser não se esquece da prece.
Se quereis vos familiarizar com as leis naturais, nas
profundidades peculiares aos anjos, aos santos e aos místicos,
a sabedoria espiritual vos indica um punhado de normas
organizadas pelos apóstolos, ouvindo o Divino Mestre: o
Evangelho.
E, nessas observações, tende fé, que a intuição abrirá os
caminhos para encontrar a Mãe Natureza, com a divina
promessa que lhe cabe ofertar aos seus filhos, em nome de
Deus.
MAIA, João Nunes - SaúdeMiramez

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