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março 2020
terça-feira, 31 de março de 2020
segunda-feira, 30 de março de 2020
PALAVRAS PARA 30 DE MARÇO 2020 CHICO XAVIER
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domingo, 29 de março de 2020
sábado, 28 de março de 2020
quarta-feira, 25 de março de 2020
Chamada e escolha
Sem flor não há semente. Mas se a flor prepara, só a semente permanece. Sem instrução, a máquina é segredo. Mas se a instrução avisa, só a máquina produz. Sem convicção, a atitude não aparece. Mas se a convicção indica, só a atitude define. Sem programa, o trabalho se desordena. Mas se o programa sugere, só o trabalho realiza. Sem teoria, a experiência não se expressa. Mas se a teoria estuda, só a experiência marca. Sem lição, o exercício não vale Mas se a lição esclarece, só o exercício demonstra. Sem ensinamento, a obra não surge. Mas se o ensinamento aconselha, só a obra convence. Disse Jesus, referindo-se à Divina Ascensão: “Serão muitos os chamados e poucos os escolhidos para o rei- no dos céus.” Isso quer dizer que, sem chamada não há escolha. Mas se estamos claramente informados de que a chamada vem de Deus, atingindo todas as criaturas na hora justa da evolução, só a escolha, que depende do nosso exemplo, nos confere caminho para a Vida Maior. Emmanuel |
Você e os outros
Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade. Abra a própria alma às manifestações generosas para com to- dos os seres, sem trancar-se na torre das falsas situações perante o mundo. A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos semelhantes. Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis soci- ais, tendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão. Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que ge- ram a frieza e sufocam a simpatia. Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem- posta. Não crie exceções na gentileza para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática. Não deixe correr meses sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, ignorando a dor que acaso exista. Não condicione as relações com os outros ao paletó e à grava- ta, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes que possam mos- trar. Não se escravize ao título convencional e nem exagere as exi- gências da sua posição em sociedade. Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos. Trave conhecimento com os vizinhos, sem qualquer solenida- de. Faça amizade desinteressadamente. Aceite o favor espontâneo e preste serviço também sem pensar em remuneração. Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade. Saiba, pois, viver com todos para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio. Quem se encastela no próprio espírito é assim como o poço de água parada que envenena a si mesmo. Seja comunicativo. Sorria à criança. Cumprimente o velhinho. Converse com o doente. Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conheci- mento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas, e a felicidade que você fizer para os ou- tros será luz da felicidade sempre maior brilhando em você. André Luiz |
Mensagem da criança ao homem
Construíste palácios que assombram a Terra; entretanto, se me largas ao relento, porque me faltem recursos para pagar hospeda- gem, é possível que a noite me enregele de frio. Multiplicaste os celeiros de frutos e cereais, garantindo os pró- prios tesouros; contudo, se me negas lugar à mesa, porque eu não tenha dinheiro a fim de pagar o pão, receio morrer de fome. Levantaste universidades maravilhosas, mas se me fechas a porta da educação, porque eu não possua uma chave de ouro, temo abraçar o crime, sem perceber. Criaste hospitais gigantescos; no entanto, se não me defendes contra as garras da enfermidade, porque eu não te apresente uma ficha de crédito, descerei bem cedo ao torvelinho da morte. Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do caçador. Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de mim!... Ajuda-me hoje para que eu te ajude amanhã. Não te peço o máximo que alguém talvez te venha a solicitar em meu benefício... Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu possa viver e aprender. Meimei |
terça-feira, 24 de março de 2020
PALAVRAS PARA 25 DE MARÇO 2020 CHICO XAVIER
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Quando voltares
Sofres pedindo alívio e inebrias-te na oração, como quem sobe
ao Céu pela escada sublime da bênção...
Rogas a presença do Cristo.
Todavia, não encontras o Mestre, diante de quem te prostrarias
de rastros.
Sabes porém, que nas Alturas os Braços Eternos te sustentam a
vida e, enquanto te enterneces na melodia da confiança, sentes que
tua alma se coroa de luz, ao fulgor das estrelas.
Suplicas, em prece, a própria felicidade e a felicidade dos que
mais amas, obtendo consolo e refazendo energias...
Contudo, quando voltares da divina excursão que fazes em
pensamento, desce teus olhos no vale dos que padecem.
Surpreenderás aqueles para quem leve migalha de teu conforto
expressará sempre, de algum modo, a aquisição da perfeita alegria.
Os mutilados em pranto oculto, os enfermos deixados aos pe-
sadelos da noite, os infelizes em desespero e os pequeninos que se
amontoam ante o lar de ninguém...
Descobrindo-os, decerto não lhes alongarás apenas o olhar do-
rido, mas também as próprias mãos, aprendendo a redentora ciên-
cia de auxiliar.
Compreenderás então que podes igualmente distribuir na Terra
o tesouro de amor que imploras do Céu e, quem sabe?...
Talvez hoje mesmo, penetrando o quarto sem lume de algum
doente que o mundo esqueceu no catre da angústia, encontrarás o
Senhor, velando-lhe as horas, a dizer-te com ternura inefável:
– “Para que me chamaste? Eu estou aqui.”
Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da VerdadeMeimei
A reivindicação
Há muito aspirava Saturnino Peixoto ao interesse de algum
homem público para favorecê-lo na abertura de certa estrada.
Para isso, conversou, estudou, argumentou...
Concluiu, por fim que a pessoa indicada seria o deputado Ota-
viano, recém-eleito, homem ao qual se referiam todos da melhor
maneira, pela atenção e carinho com que se dedicava à solução dos
problemas da extensa região que representava.
Depois de ouvir o escrivão da cidade, Saturnino redigiu longa
carta-memorial, minudenciando a reivindicação.
E ficou aguardando a resposta.
Correram dias, semanas, meses.
Nenhum aviso.
Revoltado, Saturnino começou a exprobrar a conduta política
do deputado que nem sequer lhe respondera à carta.
Sempre que se lembrava do assunto, criticava o político, cen-
surando-o asperamente, a envolver todos os homens públicos em
condenação desabrida.
Nada valiam ponderações da companheira, Dona Estefânia,
espírita convicta, que lhe pedia perdoar e esquecer.
Transcorreram três anos, até que a solicitação caducou.
Saturnino, obrigado a desistir da idéia, guardou, contudo, pro-
fundo ressentimento do legislador que terminava o mandato.
Certo dia, porém, revolvia os guardados de velha prateleira no
escritório, quando encontrou, surpreendido, entre livros e papéis
relegados à traça, o memorial que escrevera ao deputado, dentro de
envelope sobrescritado, selado e recoberto de pó.
Saturnino se esquecera de enviar a carta...Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade
Hilário Silva
Rogativa das mãos
1 – Nascemos com você para a realização de sua tarefa.
Não nos deixe desocupadas.
2 – Evite usar-nos em bebidas e alimentos impróprios.
Não nos obrigue a impor-lhe o suicídio.
3 – Não se queixe do mundo.
Em verdade, não conseguimos apanhar estrelas, mas podemos
plantar flores.
4 – É possível que você tenha necessidade de estender-nos al-
gumas vezes para pedir.
Antes, porém, dirija-nos ao trabalho, para que venhamos a me-
recer.
5 – Refere-se você à genialidade do cérebro.
Entretanto, sem nós, a Torre Eiffel ficaria em projeto e as sin-
fonias de Beethoven não passariam de sonho.
6 – Orgulha-se você de muitas máquinas.
Contudo, sem a nossa cooperação, seriam elas inúteis.
7 – Você diz que a manutenção da própria existência está pela
hora da morte.
Mas, se você quiser, cultivaremos feijão, arroz, milho ou bata-
tas e enriqueceremos a vida.
8 – Lamenta-se você quanto à falta de empregados.
Não olvide, porém, que é um insulto exigir dos outros aquilo
que podemos fazer por nós mesmos.
9 – Afirma-se você sem tempo para ajudar, mas despende lon-
gas horas em conversações sem proveito.
Recorde que Deus não nos confiou a você para sermos guarda-
das no bolso ou para sermos dependuradas em janelas e postes,
poltronas e balaústres.
10 – Em muitas ocasiões você sai na sombra da tristeza ou do
desânimo, conservando a cabeça como pote de fel.
Entretanto, se você colocar-nos no serviço do bem, vazaremos
suas mágoas através do suor, e você sorrirá cada instante, encon-
trando a alegria de viver em forma de nova luz.André Luiz
NO REINO DOMESTICO
NO REINO DOMÉSTICO Você, meu amigo, pergunta que papel desempenhará o Espiritismo, na ciência das relações sociais, e, muito simplesmente, responderei que, aliado ao Cristo, o nosso movimento renovador é a chave da paz, entre as criaturas. Já terá refletido, porventura, na importância da compreensão generalizada, com respeito à justiça que nos rege a vida, e à fraternidade que nos cabe construir na Terra? A sociologia não é a realização de gabinete. É obra viva que interessa o cerne do homem, de modo a plasmar-lhe o clima de progresso substancial. Reporta-se você ao amargo problema dos casamentos infelizes, como se o matrimônio fosse o único enigma na peregrinação humana, mas se esquece de que a alma encarnada é surpreendida, a cada passo, por escuros labirintos na vida de associação. Habitualmente, renascem juntos, sob os elos da consangüinidade, aqueles que ainda não acertaram as rodas do entendimento, no carro da evolução, a fim de trabalharem com o abençoado buril da dificuldade sobre as arestas que lhes impedem a harmonia. Jungidos à máquina das convenções respeitáveis, no instituto familiar, caminham, lado a lado, sob os aguilhões da responsabilidade e da traição, sorvendo o remédio amargoso da convivência compulsória para sanarem velhas feridas imanifestas. E nesse vastíssimo roteiro de Espíritos em desajuste, não identificaremos tão somente os cônjuges infortunados. Além deles, há fenômenos sentimentais mais complexos. Existem pais que não toleram os filhos e mães que se voltam, impassíveis, contra os próprios descendentes. Há filhos que se revelam inimigos dos progenitores e irmãos que se exterminam dentro do magnetismo degenerado da antipatia congênita, dilacerando-se uns aos outros, com raios mortíferos e invisíveis do ódio e do ciúme, da inveja e do despeito, apaixonadamente cultivados no solo mental. Os hospitais e principalmente os manicômios apresentam significativo número de enfermos, que não passam de mutilados espirituais dessa guerra terrível e incruenta na trincheira mascarada sob o nome de lar. Batizam-nos os médicos com rotulagens diversas, na esfera da diagnose complicada; entretanto, na profundez das causas, reside a influência maligna da parentela consangüínea que, não raro, copia as atitudes da tribo selvagem e enfurecida. Todos os dias, semelhantes farrapos humanos atravessam os pórticos das casas de saúde ou da caridade, à maneira de restos indefiníveis de náufragos, perdidos em mar tormentoso, procurando a terra firme da costa, através da onda móvel. Não tenha dúvida. O homicídio, nas mais variadas formas, é intensamente praticado sem armas visíveis, em todos os quadrantes do Planeta. Em quase toda a parte, vemos pais e mães que expressam ternura, ante os filhos desventurados, e que se revoltam contra eles toda vez que se mostrem prósperos e felizes. Há irmãos que não suportam a superioridade daqueles que lhes partilham o nome e a experiência, e companheiros que apenas se alegram com a camaradagem nas horas de necessidade e infortúnio. Ninguém pode negar a existência do amor no fundo das multiformes uniões a que nos referimos. Mas esse amor ainda se encontra, à maneira do ouro inculto, incrustado no cascalho duro e contundente do egoísmo e da ignorância que às vezes, matam sem a intenção de destruir e ferem sem perceber a inocência ou a grandeza de suas vítimas. Por isso mesmo, o Espiritismo comJesus,convidando-nos ao sacrifício e à bondade, ao conhecimento e ao perdão, aclarando a origem de nossos antagonismos e reportando-nos aos dramas por nós todos já vividos no pretérito, acenderá um facho de luz em cada coração, inclinando as almas rebeldes ou enfermiças à justa compreensão do programa sublime de melhoria individual, em favor da tranqüilidade coletiva e da ascensão de todos. Desvelando os horizontes largos da vida, a Nova Revelação dilatará a esperança, o estímulo à virtude e a educação em todas as inteligências amadurecidas na boa vontade, que passarão a entender nas piores situações familiares pequenos cursos regenerativos, dando-se pressa em aceitá-los com serenidade e paciência, de vez que a dor e a morte são invariavelmente os oficiais da Divina Justiça, funcionando com absoluto equilíbrio, em todas as direções, unindo ou separando almas, com vistas à prosperidade do Infinito Bem. Assim, pois, meu caro, dispense-me da obrigação de maiores comentários, que se fariam tediosos em nossa época de esclarecimento rápido, através da condensação dos assuntos que dizem respeito ao soerguimento da Terra. Observe e medite. E, quando perceber a imensa força iluminativa do Espiritismo Cristão, você identificará Jesus como sendo o Sociólogo Divino do Mundo, e verá no Evangelho o Código de Ouro e Luz, em cuja aplicação pura e simples reside a verdadeira redenção da Humanidade. Irmão X |
MEU LAR
MEU LAR Meu lar é um ninho quente, belo e doce, Meu generoso e abençoado asilo, Onde meu coração vive tranqüilo Na sacrossanta paz que Deus me trouxe. Meu refúgio sereno de esperança, Nele encontro essa luz terna e divina Do amor que aperfeiçoa, ampara e ensina Minhalma ingênua e frágil de criança. O lar é a minha escola mais querida, Doce escola em que nunca me confundo, Onde aprendo a ser nobre para o mundo E a ser alegre e forte para a vida. João de Deus |
segunda-feira, 23 de março de 2020
Prece no templo espírita
Prece no templo espírita Cap. XXVIII – Item 4 Senhor Jesus, abençoa, por misericórdia, o lar que nos deste ao serviço da oração. Reúne-nos aqui em teu amor e ensina-nos a procurar-te para que não nos percamos à margem do caminho. Nos instantes felizes, sê nossa força, para que a alegria não nos torne ingratos e insensíveis. Nos momentos amargos, sê nosso arrimo, para que a tristeza não nos faça abatidos e inúteis. Nos dias claros, concede-nos a bênção do suor do trabalho dig- no. Nas noites tempestuosas, esclarece-nos o espírito para que te entendamos a advertência. Inclina-nos a pensar sentindo, para que não guardemos gelo no cérebro, e induze-nos a sentir pensando para que não tenhamos fogo no coração. Ajuda-nos para que a caridade em nossa existência não seja vaidade que dilacere os outros e para que a humildade em nossos dias não seja orgulho rastejante!... Auxilia-nos para que a nossa fé não se converta em fanatismo e para que o nosso destemor não se transforme em petulância. Amorável Benfeitor, perdoa as nossas faltas. Mestre Sublime, reergue-nos para a lição. Francisco Cândido Xavier / Waldo Vieira – O Espírito da Verdade E, sobretudo, Senhor, faze que entendamos a Divina Vontade, a fim de que, aprendendo a servir contigo, saibamos dissolver a sombra de nossa presença na glória de tua luz! Emmanuel |
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